sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Até quando escolas serão tratadas como coisas?

A Escola Municipal Barro Branco desempenha um trabalho reconhecido por sua qualidade pedagógica e política em diferentes espaços de formação de professores. Com a Escola desenvolvemos, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação e Currículo - GEPAC, estudos e pesquisas que têm encontrado naquela instituição as referências vivas, concretas, palpáveis de um boa educação escolar: a preocupação em discutir coletivamente os rumos da escola, os projetos e as atividades; o compromisso com o trabalho com o conhecimento escolar de forma crítica; a preocupação em demonstrar que é possível uma prática avaliativa eficiente, porque contribui na melhoria do processo de aprendizagem-ensino e inclui a todos no processo de avaliação.
Em um tempo de ampliação dos investimentos em educação e de expressão do compromisso com a melhoria da educação escolar oferecida no país, a escola torna-se uma fonte de esperança na possibilidade de construirmos outras escolas Brasil afora que inspirem-se nos mesmos princípios: democracia substantiva, conhecimento relevante e práticas pedagógicas emancipatórias. Não é possível admitir que um governo, que se diz ou foi eleito como socialista, possa reduzir a condição de trabalho desta escola e de qualquer outra da rede.
No momento, conforme relato da escola, o Governo Municipal de Duque de Caxias (Baixada Fluminense) propõe que a escola perca um número significativo de professores (13 profissionais), inviabilizando o projeto coletivo atual da escola. Diante do exposto, formalizo meu repúdio a proposta do Governo Municipal de Caxias.  
Caso queira solidariza-se com a escola escreva para a Diretora Idilea Tomas de Aquino Pereira idithomaz@oi.com.br e para o Prefeito de Caxias, V.Exa. Alexandre Cardoso, no e-mail: gabinete.prefeito@duquedecaxias.rj.gov.br

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