quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Concurso para professores no Estado do Paraná


A Secretaria de Educação do Paraná abriu concurso para professores de todas as disciplinas das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio, além de pedagogos.
O edital está disponível em


Há vagas para praticamente todas as cidades do Estado. São, no total, 11 mil vagas.
As inscrições podem ser feitas até 09 de abril (às 12h).
Noticia informada por:
Eduardo Barra
Universidade Federal do Paraná

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Convite para a defesa de Dissertação de Ester de Azevedo Corrêa Assumpção - "A correlação das práticas avaliativas no interior da escola com a política de controle público por meio da avaliação: um estudo em Duque de Caxias"

Convidamos para a defesa de dissertação da mestranda UNIRIO Ester de Azevedo Corrêa Assumpção (bolsista CAPES) "A correlação das práticas avaliativas no interior da escola com a política de controle público por meio da avaliação: um estudo em Duque de Caxias".

Banca examinadora:
Profa. Dra. Maria Teresa Esteban, UFF
Prof. Dr. Ivanildo Amaro, UERJ
Profa. Dra. Claudia de Oliveira Fernandes, UNIRIO
Profa. Dra. Maria Elena Souza Viana, UNIRIO

Profa. Dra. Andréa Rosana Fetzner (Orientadora), UNIRIO
Local: Auditório do CCET, UNIRIO, Av. Pasteur, 458, Térreo CCET.
           Urca, Rio de Janeiro.

Horário: 14h30min.
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O Horror Econômico - Viviane Forrester

"Qualquer que tenha sido a história da barbárie ao longo dos séculos, até agora o conjunto dos seres humanos sempre se beneficiou de uma garantia: ele era tão essencial ao funcionamento do planeta como à produção, à exploração dos instrumentos do lucro, do qual representava uma parcela. Elementos que o preservavam.
Pela primeira vez, a massa humana não é mais necessária materialmente, e menos ainda economicamente, para o pequeno número que detém os poderes e para o qual as vidas humanas que evoluem fora de seu círculo íntimo só têm interesse, e mesmo existência - isso se percebe cada dia mais -, de um ponto de vista utilitário." (1997, p. 136)
Daí porque cidadão virou consumidor; professor, empreendedor; agiota, patrão.

Capitalkiller - o livro O HORROR ECONÔMICO (já em 1997) denunciava o que hj vc escuta em algumas mídias, igrejas e governos: existem seres humanos (ou formas humanas de viver) que devem ser eliminadas, simplesmente assim...
Quando alguns amigos e estudantes contam sobre as condições de trabalho em algumas escolas: sala de aula sem ar condicionado, 24 crianças de 4 anos com uma professora e sem auxiliar, numa sala sem ventilador, em escola murada como presídio... Sem Projeto*, sem sentido e sem saída...

* Não refiro-me aos projetos do tipo: Vinícius de Moraes; Rio - cidade maravilhosa; derivativos...
Mas aos Projetos de escola: Políticos e pedagógicos, que construídos coletivamente - famílias/funcionários/professores - dariam sentido ao trabalho escolar.

Para não dizer que não falei de flores: "muitos erros e equívocos comete a liderança ao não levar em conta esta coisa tão real, que é a visão do mundo que o povo tenha ou esteja tendo. Visão do mundo que se vão encontrar explícitos ou implícitos os seus anseios, as suas dúvidas, a sua esperança, a sua forma de ver a liderança, a sua percepção de si mesmo e do opressor, as suas crenças religiosas, quase sempre sincréticas, o seu fatalismo, a sua reação rebelde." (FREIRE, Pedagogia do Oprimido, 1975, p. 258).
 

O dinheiro e a dita prioridade na educação



Lembram do filme anteriormente comentado: o preço do amanhã? Taí parte da conta...
Tudo virou grana e o tempo é vida que vc gasta para que poucos tenham muito dinheiro.
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Hoje a normalidade volta!

16h - Seminário de Dissertação 2 - Renata apresenta por onde anda sua pesquisa.
18h30min - Disciplina Currículo - seminário final das teorias curriculares críticas.
Não faltem!
Saudades!
 

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O exercício do poder - Pierre Schoeller

Sabe aquela sensação de que nenhum governo mais está no governo? De que as coorporações tomaram todos os instrumentos e todas as almas? De que a vida é aquela mesmice da disputa e do exercício de algo que não está lá? Este filme francês retrata este momento, esta foto, esta angústia, este exercício do que não está lá. Também nas locadoras.

O substituto - Tony Kaye

Aproveitando os dias quentes do carnaval do Rio, onde até passear na praia requer coragem, tanto pelo calor, quanto pela quantidade de gente acumulada neste pequeno território, assisti o filme O Substituto, de Tony Kaye. O filme reforça o discurso sobre o caos da escola, ao apresentar uma instituição que parece ter apenas adolescentes desencontrados, professores frustrados e famílias equivocadas quanto a criação de seus filhos e o espaço da escola nesta educação. Se você está entrando para o magistério agora, não assista! Você pode entrar em depressão ou reduzir sua visão da escola a um amontado de problemas sem saída e onde todos tem razoável porção de culpa, expressada no sofrimento cotidiano. Apesar disto, e com essencialmente isto, o filme provoca uma possibilidade de divagar pelos caminhos pantanosos da existência, pelo não ser permanente, pelo desapegar-se de si mesmo, pela negação das relações cotidianas. O pianista (Adrien Brody) agora é professor "substituto" (Barthes), sem apego e, também, sem sossego, pelo passado e pelo presente. "Eu nunca me senti tão profundamente distante de mim e tão presente no mundo", citação de Albert Camus que aparece no início do filme e reforça-se em todo o desenrolar das misérias humanas retratadas. O drama traz uma crítica ao Programa estaduniense ainda tão valorizado no Brasil (que surfa nas ondas provocadas pela defesa dos testes de larga escala em educação como promotores da qualidade da escola) "Nenhuma criança deixada para trás" e ao mercado-mídia (que vende imagens publicizadas de mulheres objeto, BBBs, MMA, Neymares, etc). O filme ainda faz um apelo à leitura e literatura, como fontes de compreensão (e, de certo modo, transcedência) dos nossos sofrimentos construídos nos limites cotidianos. Se você carnaveleou, pode ser um instrumento de retorno à depressão (opss), ou de provocação de um debate sobre a escola: seria tudo dor e sofrimento? Está disponível nas locadoras, tem um elenco de primeira linha e uma produção visual muito interessante. Aconselha-se acompanhamento de vinho branco gelado.