segunda-feira, 18 de abril de 2016

Golpistas safados expõem ao país a Câmara dos Horrores

Em 16 de novembro de 2014 denunciávamos neste blog (leia aqui) o cheiro de golpe, cara de golpe, discurso de golpe. Um ano e cinco meses após, a Câmara dos Deputados conseguiu instalar o processo de impedimento da Presidenta Dilma. Um processo sem crime, apenas uma peça jurídica usada, tal qual em 1964, para inconstitucionalmente forçar  a saída do governo e, com isso, a entrega dos recursos, especialmente do Pre Sal, às empresas internacionais que já dominam mais da metade do PIB mundial; o enfraquecimento dos BRICS em suas propostas de independência em relação aos EUA (Banco próprio, moeda, etc) e, internamente, promover mais neoliberalismo econômico e mais conservadorismo social. A votação foi um circo dos horrores, expondo (e, como diria Chico Buarque, foi ruim, mas foi bom) que:
(1) o processo (de impedimento) foi aberto (será aceito ou não pelo Senado, e julgado pelos senadores) não porque a Presidenta teria cometido "pedaladas", mas por um conjunto de escusas intenções (chegar ao poder sem voto; perseguir o PT; ódio de classe);
(2) o baixo nível de compromisso com o Brasil (votos dedicados às particulares famílias, a Deus, à tradição, à propriedade, contra o povo e até contra a CUT);
(3) a  ignorância, que oscila entre feroz e inacreditável, dos deputados que compõem a referida Câmara.
Foi, literalmente, uma Câmara dos Horrores, ao vivo, em transmissão nacional, pela TV Brasil (e outras), para todo o país. Nos subúrbios cariocas os votos "não" ao impedimento eram aplaudidos; em Copacabana a direita indignada com as políticas de cotas, bolsas, Lei das domésticas (talvez até com a Lei Áurea), assistiam em 3 telões instalados ao longo da orla e comemoravam o "sim", sem se importar com a ilegalidade, com a barbaridade, com o horror que é a Câmara Federal hoje e quem os representa no golpe que leva o país à inconstitucionalidade. O que importa é recuperar os privilégios, tirar negros e pobres das Universidades e dos aeroportos, o PT do governo, vestir a camiseta de uma das Federações mais corruptas do Brasil, e bradar pelo fim da corrupção, ao mesmo tempo em que sonega impostos.
Em 2014, na mesma eleição que Dilma venceu (aquela que Aécio, o playboy que governava Minas morando no Rio, não conseguiu aceitar até hoje), só para citar os três deputados que mais obtiveram votos em 2014:
Celso Russomano, PRB de São Paulo, com 1,524 milhão de votos;
Tiririca, aquele que disse que ia votar contra o impedimento e depois votou a favor, teve 1, 016 milhão de votos e Jair Bolsonaro, do  PP Rio de Janeiro, com 464.572 votos. Somados estes três mais votados, ou seja, os três que possuem as votações mais "significativas", não se chega a 6% dos votos da Presidenta, eleita com mais de 54 milhões de votos. Todos os demais, individualmente, não possuem votação significativa e, muitos, a julgar pelos absurdos ditos, não possuem sequer relevância política.
E, ao final deste round, os golpistas safados comemoraram.
Fonte dos dados:
http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/os-deputados-federais-mais-votados-do-pais-nas-eleicoes-2014
Leitura recomendada, do genial Jorge Furtado (Diretor da Ilha das Flores; O homem que copiava; Meu tio matou um cara; entre outros filmes marcantes do cinema brasileiro):
Jorge Furtado Cara de golpe, jeito de golpe, cheiro de golpe
(A semelhança das expressões como o golpe foi percebido neste Blog em 2014 e por Jorge Furtado em 2016, são apenas afinidades intelectuais)

terça-feira, 12 de abril de 2016

sábado, 9 de abril de 2016

Entenda pelo que lutamos em 3 filmes rápidos [atualizado em 14-04-2016]

Como o Brasil era, no Governo Fernando Henrique Cardoso, veja o documentário da Globo sobre a fome, mostrando uma parte da vida dos tais 36 milhões de brasileiros que só saíram desta situação no Governo Lula:
https://www.youtube.com/watch?v=vvvG1O7T4o4

A série completa você pode encontrar aqui:
https://youtu.be/w_LIYJ5AZcM


Filme que mostra como o Petróleo e os BRICS estão no olho do furacão do Golpe em Curso:
Reportagem Al Jazeera (Legendada)


Filme que mostra um pouquinho do Brasil que estamos a construir:

Premiação do filme Que horas ela vem?
Na festa do Jornal Globo, a diretora premiada Ana Muylaert diz ter conhecido, em suas andanças de divulgação do filme, muitas Jessicas, homens e mulheres que foram os primeiros em suas famílias a chegar na Universidade e, por fim, agradece ao pai e mãe destas muitas Jéssicas: Lula e Dilma. É DISSO QUE também FALAMOS QUANDO GRITAMOS "NÃO VAI TER GOLPE!"

https://youtu.be/xueMF6A3KNU


Manifesto pela Democracia, CHico Buarque, Wagner Moura, Leonardo Boff, Eric Nepomuceno

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Chamado pela Democracia
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