quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Graduação no Exterior - estudantes da Unirio

Seguem informações para quem deseja "pegar a estrada" e conhecer outras praias:

NA UNIRIO - O Programa Ciência sem Fronteiras está com vagas disponíveis para intercâmbio de graduação em 18 países, cujo prazo de inscrição é 29 de novembro.
Mais informações no link  http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf
Mais informações na UNIRIO:   
Fabiana Assumpção de Souza
Professora Adjunta - Diretora do Departamento de Pesquisa
PROPG - UNIRIO - Telefone (21) 2542-7785
E-mail: propgdpq@unirio.br,  propgdpq@gmail.com

Variações sobre o mesmo tema:

Aula Iberoamericana de la Universidad de Cádiz

Cádiz, 29 de outubro de 2013.
Prezados Responsáveis de Relações Internacionais e representantes de Instituições de Ensino Superior,
Como Diretor Geral de Relações Internacionais da Universidade de Cádiz e diretor da Aula Universitária Ibero-Americana, entidade responsável de estreitar os vínculos que temos com Ibero-América, é para mim um prazer ter a oportunidade de apresentar-lhe a oferta de estudos da UCA direcionados ao programa CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS para que, desta forma, possa divulgá-la entre os alunos da sua instituição. 
A informação enviada em anexo corresponde à proposta da UCA que responde à demanda das áreas prioritárias do Programa Ciência sem Fronteiras. Sendo assim, visando atender os objetivos do mesmo, a Universidade de Cádiz disponibilizou vagas para os alunos interessados dentro destas áreas.
À espera de poder contar com a sua colaboração e divulgação junto ao Corpo Discente da sua Universidade, estamos à disposição para atendê-los,
Atenciosamente,
 
 
 
Juan Carlos García Galindo
Diretor Geral de Relações Internacionais e
Diretor da Aula Universitária Ibero-Americana

Postagem de número 300 - Tente outra vez

Serve para quando o sistema não funciona...
Serve para viajar.
Serve para se despedir e ficar.
Serve para animar.
Para não desistir, recomeçar, refazer.


Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!
Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!
Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!
Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!
Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!
http://youtu.be/8OxlAOvAmZk

terça-feira, 22 de outubro de 2013

GEPAC recebe Escola Municipal Barro Branco nesta sexta 25-10-2013

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação e Currículo recebe, nesta sexta-feira, às 14h30min, a Escola Municipal Barro Branco, de Caxias, RJ. A Escola apresentará seu projeto de trabalho e discutirá, com o grupo, as tensões e desafios decorrentes de não aceitar que seus estudantes participem das avaliações externas do desempenho escolar.
Será um encontro e tanto, já que estamos discutindo a perversidade da política de privatização e responsabilização das políticas de avaliação externa. É possível uma escola, sozinha, resistir? Venha descobrir com a gente!
25-10-2013, 14h, na sala de aula do mestrado. 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

PIBID NA SIA - Semana de Integração Acadêmica



PARTICIPAÇÃO DOS BOLSISTAS PIBID NA SIA

 23 de Outubro de 2013
 
14h às 16h - Auditório Paulo Freire - CCH - Encontro com os bolsistas:
Contribuições da Interculturalidade para práticas educativas decoloniais
Professoras Andréa Fetzner e Maria Elena Viana

Das 18h às 21h - apresentação de pôsteres - no Espaço Cultural do CCH.


ORIENTADOR

ALUNO(S)

CURSO

Silvia Sobreira Silvia

Mauro Vasconcellos

Música

Flávia Pimentel

Cláudia Miranda

Danielle de Deus França Gomes

Pedagogia

Cláudia Miranda

Jéssica da Silva Feitosa

Pedagogia

Luciana Mota

Luciana Santos

Luiza Bouzon Salamoni

Cláudia Miranda

André Victor Costa

Pedagogia

Tatiana Vasconcelos

Iasmin M. Guarino

Cláudia Miranda

Luisa Maciel

Pedagogia

Rafaela Paz

Lucia Helena Pralon de Souza

Cristianne Ribeiro de Oliveira

Pedagogia

Lucia Helena Pralon de Souza

Jessica Aguiar Boechat

Pedagogia

Juliana Augusto Vieira

André Luís Gardel Barbosa

Lorrana de Oliveira Mousinho

Artes Cênicas

Jaqueline Sousa Vasconcellos

André Luís Gardel Barbosa

Tatiane Santoro de Souza

Artes Cênicas

Leonardo Da Silva Affonso Bastos

Manoel Ricardo de Lima Neto

Alexandre Silva Vaz   

Letras

Manoel Ricardo de Lima Neto

Anna Carolina Chagas de Castro e Silva

Letras

Manoel Ricardo de Lima Neto

Gabriel Magalhães Pinto Homem

Letras

Manoel Ricardo de Lima Neto

Vanessa Da Rosa Goncalves   

Letras

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Sobre os jovens e as manifestações... Com a palavra Paulo Freire...

"Os movimentos de rebelião, sobretudo de jovens, no mundo atual, que necessariamente revelam peculiaridades dos espaços onde se dão, manifestam, em sua profundidade, esta preocupação em torno do homem e dos homens, como seres no mundo e com o mundo. Em torno do que e de como estão sendo. Ao questionarem a "civilização do consumo"; ao denunciarem as "burocracias" de todos os matizes; ao exigirem a transformação das Universidades, de que resulte, de um lado - o desaparecimento da rigidez nas relações professor-aluno; de outro - a inserção delas na realidade; ao proporem a transformação da realidade mesma para que as Universidades possam renovar-se; ao rechaçarem velhas ordens e instituições estabelecidas, buscando a afirmação dos homens com sujeitos de decisão, todos estes movimentos refletem o sentido mais antropocêntrico de nossa época." (FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 1975, nota de rodapé, p.39 e 40, grifos do autor)
....
"A desumanização, que não se verifica, apenas, nos que têm sua humanidade roubada, mas também, ainda que de forma diferente, nos que a roubam, é distorção da vocação do SER MAIS. É distorção possível na história, mas não vocação histórica. Na verdade, se admitíssemos que a desumanização é vocação histórica dos homens, nada mais teríamos que fazer a não ser adotar uma atitude cínica ou de total desespero. A luta pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação dos homens como pessoas, como "seres para si", não teria significação. Esta somente é possível porque a história não é, porém, destino dado, mas resultado de uma "ordem" injusta que gera a violência dos opressores e esta, o ser menos. (idem, p. 40-41)

Neste momento de bravura, PARABÉNS PELO DIA DO PROFESSOR, PARABÉNS PROFESSORAS! PROFESSORES! LICENCIANDOS DE TODAS AS ÁREAS!

 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Problematizando a "crise de representação"

Na quinta, 26-09-2013, durante a aula inaugural do segundo semestre da Pedagogia, a convite das professoras Lea Tiriba e Sandra Albernaz, recebemos dois professores da Universidade Nômade (que não é propriamente uma Universidade, mas uma rede de intelectuais e ativistas sociais, entre outros, que se propõe a pensar política e teoria fundamentados nas contribuições de autores como Negri, Deleuze e Guatarri). Na discussão, as manifestações de junho/julho que levam a "crise de representação" que pode ser lida atualmente também como "crise da política" ou "crise do sujeito".
Desde o livrinho (básico e pequeno) de Hall, a pluralidade identitária têm sido identificada como um desafio da pós-modernidade (para o autor). Isto é mais ou menos como dizer que hoje nossas identidades são inúmeras, e orientam-se, no sentido do "alinhamento político" com diferentes grupos que, muitas vezes, podem e tem interesses de classe antagônicos. O problema do discurso é que sua defesa de pluralidade vem a ser tão monolítico quanto aquele que se critica... O "estado", a "mídia", a "escola", a "universidade" e qualquer outra instituição passa a ser vista como uma coisa só, uma instituição que, acima da vida da gente tudo determina e tudo pode e, por assim ser, precisa ser derrubada.
A parte humana do sistema, tudo o que fazemos neste estado (e dele), na mídia, na escola e na universidade têm limites que são da estrutura burocrática que, necessariamente, precisa lhe dar "peso conservador", ao contrário do ser humano comum, que pode, ao som de Raul Seixas, "ser esta metamorfose ambulante", saudável, porque aberta a novos entendimentos e experiências. Por sua vez, as instituições possuem uma máquina que, assim como as impessoaliza (em nome de um livre acesso e tentando minimizar o aparelhamento político partidário) organiza rotinas, processos e formas de participação que se mostram ineficientes frente as demandas do chamado "setor produtivo".
Em que pese as ações do Congresso Suicida Nacional, quase inacreditáveis para o cidadão comum (como pode o presidente ser quem é, como pode a comissão de direitos humanos ter a coordenação que tem...), entre outros atos (suicidas), é também este Congresso que discute a necessária proibição da divulgação do IDEB por escola, a reforma política e tantos outros temas que nos interessam e representam. Por que existe uma composição como esta no Congresso? Em que pese a falta de democratização da mídia e o conservadorismo de grande parte da sociedade, ainda assim, eleição sai caro e quem tem mais dinheiro para patrocinar seus candidatos não é o cidadão comum. O que resulta em um Congresso que representa interesses antagônicos, em um jogo de força que, inúmeras vezes, não nos satisfaz.
Quando ouço o discurso do fim do Congresso, do Ministério Público e de outras instituições (escola, Universidade, etc), instituições estas que entendo voltadas para a defesa de um interesse social que é cada vez mais fragmentado (e que, portanto, é mais exigida e, por não conseguir dar conta desta representação cada vez mais fragmentada, mais fragilizada frente aos usuários - cidadãos comuns), lembro do memorando interno do Citibank citado no filme "Capitalismo, uma história de amor" (Michael Moore) - aquele que alertava para o perigo da correspondência "uma pessoa = um voto" e que o valor da "democracia" deveria ser posto em cheque, para que esta relação perigosa (uma pessoa = um voto) pudesse ser substituída por uma gerência técnica competente das demandas (interesses do mundo corporativo, entre estes, do Citibank).
Onde vai uma mulher que precisa de vaga para seu filho e não encontra na escola? É ainda o Ministério Público. Onde se recorre de um direito não respeitado? Onde se defende a distribuição mais justa dos tributos? Onde posso aprender sobre o que minha família não conhece? Onde posso buscar formação sobre uma profissão que quero seguir? De forma injusta, nem todos tem o mesmo acesso (embora juridicamente todos tenham o direito) a estas instituições. O que precisamos fazer? Lutar pela democratização do acesso ou pelo término do Estado? As representações sofrem a insatisfação daqueles que seriam seus representados e não há dúvida disto (mesmo no auditório onde a aula inaugural aconteceu, três estudantes se manifestaram, teriam se manifestado por todos?), mas enxergar Estado, Congresso, Escola, Universidade como uma coisa só, parece-me, estar a levar adiante o projeto de desacreditar-se na democracia como possibilidade, em nome da defesa dos interesses das corporações.