sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Recomendando 007 - Operação Skifall

Quando o trabalho preenche sua solidão, a dor de ser abandonado pela chefia pode ser perigosa. Além desta primeira temática existencial encontrada no filme, a discussão sobre (e com) o novo e o velho; a alta exposição das novas tecnologias e o valor das sombras; o simples que falta ao sofisticado, são algumas das temáticas que provocam a possibilidade de um papo cabeça após o filme, coisa para mim inédita até esta edição do 007. Se você não é Islandês, para saber que Skifall é mais que manga, terá que ver o filme até o final. Ver o filme até o final não é difícil [apesar da primeira sequência, imitada na propaganda da Heineken, deixar você exausto na cadeira], em especial se estiver esperando aparecer o Javier Barden, o que só acontecerá lá pelo meio do filme, quando ele encarna o melhor personagem da história, Silva, feio (mas muito, muito feio), divertido e inteligente. Impecável, o personagem supera em cena o próprio 007 (Daniel Craig). Daniel Craig por sinal melhorou muito em cena. Ah! O Diretor é o mesmo de Beleza Americana, Sam Mendes. Apesar da inovação do conteúdo, o filme conserva as barbaridades de sempre...A falta de qualquer noção de realidade, entre elas.  

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