Continuando a discussão do encontro no Mato Grosso, mais uma questão que não hove tempo de responder: "É conveniente instituir os tempos de registro de avaliação em uma escola cujas práticas devem ser pensadas nos ciclos - tempo "bimestre". O que isto revela da concepção de organização em séries?"
Mais uma ótima discussão: nas escolas em ciclos as avaliações estão propostas para reorganização das atividades de ensino-aprendizagem, logo, provas, testes, trabalhos individuais e em grupo, precisam oportunizar às professoras/es e aos estudantes que identifiquem o que precisam melhorar, e como o que precisa ser melhorado pode ser melhorado. Neste sentido, a avaliação além de precisar de outros registros de acompanhamento (caderno de observação dos docentes sobre os estudantes, planilhas de acompanhamento, quadro de registro coletivo sobre as aprendizagens), ou seja, registros que permitam aos estudantes e aos docentes o acompanhamento das aprendizagens, também é importante manter registros coletivos e espaços nos quais a comunidade possa colaborar com sua avaliação sobre a escola, o envolvimento dos filhos com os estudos, enfim, alargar o campo de escuta e adotar propostas que possam realmente qualificar a educação que se faz na escola. Na palestra utilizei o exemplo dos "algoritmos" para demonstrar como é importante ter espaço para ouvir a explicação que o estudante traz sobre suas conclusões, como fonte para que eu possa pensar uma mediação mais pertinente ao processo. A pergunta apresentada refere-se à sistematização das conclusões da avaliação, a emissão de pareceres, boletins, notas. Na tradição da escola seriada, esta sistematização, encarada como resultado de um período de estudos, se dava bimestralmente. Nas escolas em ciclos, o portfólio, os pareceres dos alunos, dos professores e de seus responsáveis sobre as aprendizagens escolares, em geral, acontecem trimestralmente. Em alguns casos, inclusive, semestralmente. O argumento para um prazo maior de sistematização do processo de avaliação fundamenta-se em uma proposta mais complexa (acompanhamento de processo e não do resultado), mais plural (a participação de todos os envolvidos) e, em especial, mais consistente (dizer o que está bem, mas, principalmente, o que se pretende melhorar e como).
Agradeço ainda o belo material produzido pelas Escolas da Rede de Mato Grosso, no projeto Mais Educação, recebido no referido encontro: Escola Estadual Dom Wunibaldo Talleur, Rondonópolis; Escola Estadual Alcebiades Calháo; EE André Luiz da S. Reis; EE Alina do N. Tocantins; EE Salim Felício; EE Cuiabano...
Mais uma ótima discussão: nas escolas em ciclos as avaliações estão propostas para reorganização das atividades de ensino-aprendizagem, logo, provas, testes, trabalhos individuais e em grupo, precisam oportunizar às professoras/es e aos estudantes que identifiquem o que precisam melhorar, e como o que precisa ser melhorado pode ser melhorado. Neste sentido, a avaliação além de precisar de outros registros de acompanhamento (caderno de observação dos docentes sobre os estudantes, planilhas de acompanhamento, quadro de registro coletivo sobre as aprendizagens), ou seja, registros que permitam aos estudantes e aos docentes o acompanhamento das aprendizagens, também é importante manter registros coletivos e espaços nos quais a comunidade possa colaborar com sua avaliação sobre a escola, o envolvimento dos filhos com os estudos, enfim, alargar o campo de escuta e adotar propostas que possam realmente qualificar a educação que se faz na escola. Na palestra utilizei o exemplo dos "algoritmos" para demonstrar como é importante ter espaço para ouvir a explicação que o estudante traz sobre suas conclusões, como fonte para que eu possa pensar uma mediação mais pertinente ao processo. A pergunta apresentada refere-se à sistematização das conclusões da avaliação, a emissão de pareceres, boletins, notas. Na tradição da escola seriada, esta sistematização, encarada como resultado de um período de estudos, se dava bimestralmente. Nas escolas em ciclos, o portfólio, os pareceres dos alunos, dos professores e de seus responsáveis sobre as aprendizagens escolares, em geral, acontecem trimestralmente. Em alguns casos, inclusive, semestralmente. O argumento para um prazo maior de sistematização do processo de avaliação fundamenta-se em uma proposta mais complexa (acompanhamento de processo e não do resultado), mais plural (a participação de todos os envolvidos) e, em especial, mais consistente (dizer o que está bem, mas, principalmente, o que se pretende melhorar e como).
Agradeço ainda o belo material produzido pelas Escolas da Rede de Mato Grosso, no projeto Mais Educação, recebido no referido encontro: Escola Estadual Dom Wunibaldo Talleur, Rondonópolis; Escola Estadual Alcebiades Calháo; EE André Luiz da S. Reis; EE Alina do N. Tocantins; EE Salim Felício; EE Cuiabano...
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